Trauma e fratura
Diagnóstico
A maioria das fraturas de animais de estimação resulta de lesões traumáticas. Quer uma pata seja presa em um buraco em uma corrida matinal, um salto muito alto de uma parede ou um salto assustado em uma rua movimentada, cada lesão traumática exigirá sua própria avaliação e priorização de atendimento.
Quando nossos companheiros sofrem lesão traumática que resulta em um osso quebrado, você notará claudicação severa no (s) membro (s) afetado (s).
Manter um membro fora do chão, inchar, favorecer ou “tocar o dedo do pé” e simplesmente não conseguir ou não querer andar são todos sinais de lesão traumática e, potencialmente, fratura óssea.
As fraturas são classificadas como completas ou incompletas. As fraturas incompletas não cruzam toda a circunferência do osso e geralmente ocorrem em pacientes jovens. Fraturas completas dividem o osso em dois ou mais segmentos.
Existem três tipos diferentes de fraturas completas: transversas, oblíquas e cominutivas.
Uma linha de fratura transversal viaja em um ângulo de 90 ° em relação ao comprimento do osso. Linhas de fratura oblíquas cruzam o osso diagonalmente, criando segmentos pontiagudos. Fraturas cominutivas envolvem múltiplas linhas de fratura que quebram o osso em três ou mais segmentos.
Diagnóstico por imagem e um exame físico por um veterinário determinarão as prioridades e estratégias de tratamento. Para lesões traumáticas graves, outras crises sistêmicas são possíveis e precisam ser tratadas antes do tratamento da fratura.
Opções de tratamento
Qualquer osso do corpo pode quebrar, mas algumas fraturas em animais de estimação são mais comuns do que outras. O local e a classificação da ruptura são os principais fatores para determinar qual tratamento é apropriado.
Ossos quebrados são incapazes de resistir aos músculos que os puxam durante o movimento. Para que o osso cicatrize, é preciso estabilidade e imobilização.
Existem três estratégias básicas para o tratamento de fraturas simples de animais de estimação:
- Coaptação externa: uma tala ou gesso é aplicado ao redor do membro.
- Fixação externa: um dispositivo é conectado cirurgicamente ao osso com pinos rosqueados que saem pela pele.
- Fixação interna: uma placa óssea é implantada cirurgicamente na superfície do osso ou haste inserida dentro do osso.
Cada método tem seus benefícios e deficiências.
Uma tala pode ser eficaz na imobilização da perna, mas menos capaz de resistir à torção e compressão quando em uso. Dependendo do local e da duração do uso, os gessos podem causar irritação na pele e contribuir para o risco de infecção.
Dispositivos fixadores externos são eficazes para a cicatrização óssea, mas como o dispositivo é usado fora do corpo, pode ser incômodo para os pacientes. E como o dispositivo é ancorado através da pele, cada local do pino deve ser mantido limpo para evitar infecções. Esses dispositivos não são recomendados nos casos em que os pinos interferem no movimento dos músculos e da pele.
A fixação interna é o procedimento mais desafiador tecnicamente, pois requer que o cirurgião seja bem hábil em anatomia cirúrgica e compreenda os princípios do reparo de fraturas. Mas uma placa bem posicionada geralmente é a maneira mais consistente de garantir uma cicatrização óssea de qualidade, alinhamento normal e retorno à função total.
A solução ideal para muitos pacientes será o chapeamento ósseo interno. As placas ósseas vêm em uma variedade de materiais e estilos. A qualidade do implante e a competência do cirurgião desempenham um papel crucial no sucesso do reparo.
Produtos e Soluções
Os implantes de placas ósseas KYON foram projetados com foco absoluto em ajudar o cirurgião a reduzir o nível de dano à perfusão sanguínea e, portanto, o risco de infecção.
Advanced Locking Plate System (ALPS®) A tecnologia oferece menos trauma iatrogênico, maior versatilidade, maior estabilidade geral e vantagens de cura precoce de fratura para animais.